. . . O Mesmo Coração . . .


Não, diversas vezes não
Não há porque negar
Não uso da razão
Na hora de cantar
E é mesmo o coração quem rege o meu compasso
Não, não sou tão racional
Como era de esperar

E a lúcida palavra que eu ia dizer
Transforma-se num sopro em pura intuição
E por qualquer razão
Eu fico a mercê
P'ra onde dessa vez, meu coração vai me levar


"Meu coração não se cansa
De ter esperança de um dia ser tudo o que quer
Meu coração de criança
Não é só a lembrança de um vulto feliz de mulher"

Cantando um verso ou não é por assim dizer
A musa da canção
Que eu nunca vou fazer
É o sopro da emoção
Das que eu sempre fiz

Não, diversas vezes, não
Não há porque negar
Não uso da razão Na hora de cantar
E o jogo da emoção parece estar assim
por mais inconsciência que possa parecer
minha idade da razão hoje parece estar no fim...

"meu coração vagabundo que guardar o mundo em mim"


Oswaldo Montenegro


Um comentário:

  1. "A negação é sempre um ATO necessário para vivermos um outra negação" Maravilhoso!!!!!!Beijos.

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